quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015


Queridos Irmãos e Irmãs em Oxalá.
Para nos Umbandistas saber a história da nossa amada religião e fundamental.
Assim vamos começar a falar mais sobre a história.
Axé!

Você é um Umbandista pronto para a guerra? Vamos ver?


Com certeza você tem aceso em seu Altar uma vela branca de 7 dias para o Anjo de Guarda ou para seu Orixá de Cabeça que NÃO APAGA JAMAIS. Toma ao menos um banho de descarga e de reenergização por semana, no mínimo. Tem do lado de fora de sua casa uma firmeza de defesa e descarga para seu Exú Pessoal com uma vela de 7 dias preta acesa "PARA SEMPRE" e inúmeros elementos consagrados e periodicamente cuidados, limpos e devidamente alimentados. Agora se você é um médium mais consciente, é provável que você tenha um Assentamento para sua esquerda ativo e Poderosão no lado de fora de sua casa!!! Tem ao menos um carvão em um copo de água próximo da porta de entrada de sua casa e janelas para absorver negativismos. Lê muito e busca fazer cursos diversos e estar sempre antenado quanto a tudo que se refere a Umbanda. Tudo o que escrevi acima me refiro ao básico do básico para manutenção mínima de um médium Umbandista. Este tipo de Umbandista que descrevi aqui em cima balanceia, mas não cai, e não vira crente por que não sabe como resolver-se com a sua religião, por que sua vida anda, sua casa é sadia e sua vida financeira é equilibrada, pois todas as cargas que ele recebe durante o dia, como médium 24 horas por dia, são devidamente transmutadas e direcionadas pelos vórtices pessoais instalados em suas casas!!! Mais uma vez pergunto: Você é de Umbanda?
Fonte: Sacerdote Syrus Malatesta Fundador da Tenda Luz da Aurora de Umbanda Sagrada e Pesquisador Fundador de Ònã Ifé - Centro de Pesquisas e Estudos Astrofísico e Teísmo

Texto enviado da nossa amiga e parceira do blog Umbanda de Bolso,Regina Sant Ana

domingo, 25 de janeiro de 2015

Linha do Oriente na Umbanda.














O que é o oriente na Umbanda?
O linha do oriente na Umbanda e relativamente nova.
Alguns Terreiros trabalhão com a linha do oriente, outros não.
Dependendo a linha de umbanda do terreiro pode trabalhar ou não com essa linha.
Independente de tipos de linha de Umbanda e como estamos falando da religião de Umbanda, vamos explicar o que significa desta linha.

Quando pensando em oriente, logo, pensamos em oriente geográfico, certo?
Seria, Japão, India, Tailandia, etc. E quando falamos de Linha do oriente logo vem no a imagem do cigano e cigana.
Com seus adereços e trejeitos correto?

Quando falamos de oriente, na umbanda, estamos falando de outro oriente, não o geográfico.
Na Umbanda Astral (nome dado a Umbanda no plano espiritual) temos o significado diferente.
No plano etéreo o oriente e a onde a luz nasce, a onde o conhecimento nasce. A luz do oriente, essa luz Divina de Deus a onde nasce a evolução e o conhecimento. Essa luz e formado por grandes Mestres e forma o circulo luminoso do grande oriente.
Tendo isso em mente, fica claro que não se trata de lugares geográficos físicos mas sim um lugar ou nível espiritual de grandes conhecimentos.

Se você ler o livro O Guardião da Meia-Noite de Rubens Saraceni da Ed. Madras, mostra uma passagem no grande oriente e o Cavaleiro da estrela guia também.

E o nossos ciganos e ciganas? Como já vimos, na gira do oriente temos imagens com representado por eles.
Vamos tirar agora o arquétipo que conhecemos e vamos agora ver que são só são “ciganos” que trabalham na linha do oriente.
Tudo tem relação do a afinidade. Não só ciganos, pode ser outras etnias, como Astecas, Indianos, Incas, Japoneses, Chineses, Romanos e vários outras que não são estereotipo de cigano. Mas sim se vestem como ciganos para trabalhar. Na sua afinidade pode trabalhar na linha do oriente não só “etnias” pode também médicos ou rezadeiras. Os guias dependendo do grau de evolução pode sim trabalhar e se apresentar em outra linha.
Guias são espíritos evoluídos que podem trabalhar em linhas como Caboclos, preto velhos, exus, etc.
Sim temos ciganos e ciganas que em vidas passadas foram de clãs e agora por sua evolução e afinidade estão trabalhando na linha do oriente.

Na Umbanda temos Santa Clara, a que representa a linha de ciganos, e Mãe Egunita e Xangô como Orixás que dão sustentação.
Nesta linha temos varias legiões de espíritos evoluídos, quando incorporados nos médios, realizam trabalhos fantástico de cura, limpeza, etc.
Sempre eles tem instrumentos de trabalho como, cristais, adagas, ervas, garrafadas entre outros.
Não necessariamente eles podem ter um sotaque espanhol ou roupas de ciganos. Tudo depende do guia ou como o guia chefe pede.
Temos terreiros que trabalham com roupas de ciganos (médios com roupas de ciganos) ou somente de branco.
Muitos guias não pede para o médium fumar pois o fumo impregna as mãos dificultando o trabalho.
Temos como uma figura a cigana como cartomante ou leitora de mão. O que temos que deixar bem claro essa imagem feita nos filmes e desenhos animados não condis com a realidade dos guias do oriente. Muitas pessoas vem giras de ciganos uma oportunidade de saber o seu futuro como um grande oráculo de Delfos. Se fosse assim todos os que vão em giras de ciganos os consulentes, ganhariam na Mega Sena.

Brincadeiras a parte, o que estamos aqui falando e que na verdade não e uma forma oracular mais sim uma forma de aprendizado e evolução do seu emocional. A oportunidade de fazer seus irmãos melhorarem e evoluírem espiritualmente. Isso sim e a verdade riqueza que temos que ter a nossa evolução espiritual e aprendizado. Os espíritos que trabalham nesta linha, tem como sua premissa a liberdade. Liberdade essa de ir e vir, estar com seus afim e fazer a evolução linear e perpetua.

"A sua evolução espiritual, está ligado a sua caminhada, quando mais livre e feliz for mais contato você tem com Deus. Dentro de você tem amor, felicidade e luz. Nós espíritos de luz do oriente damos as orientações para que cada um de vocês achem e busquem sua luz interior, sua paz e felicidade que e um reflexo de Deus em vocês. Não estamos aqui para adivinhar ou achar o grande amor. Estamos trabalhando na luz do oriente para simples evolução do espirito humano através da luz do nosso divino criador, que todos nós temos. Ao conhecer sua luz e felicidade interna vocês serão mais livres e felizes dando mais abrangência na sua evolução espiritual. Assim nos espíritos ciganos temos a missão de mostrar caminhos e linhas para que vocês se libertem de amarras e outros taboos de  religiões concretas. Peso caro leitor que você procure sempre sua luz interna, ao chegar nela faça ela brilhar e quando você olhar, estará em contato direto com nosso criador. “

Umbanda e força e fé. Força e fé em uma religião libertadora que te torna livre para caminhar a nosso divino criador.


Este texto e uma pequena explicação sobre a Linha do Oriente.

Biografia:
Os Ciganos na Umbanda, Lurdes de Campos Vieira e Alberto Marsicano - Editora Madras
A Linha do Oriente na Umbanda, Lurdes de Campos Vieira e Alberto Marsicano - Editora Madras
A Umbanda e o Tao,  Lurdes de Campos Vieira - Editora Madras






domingo, 7 de dezembro de 2014

Zé pelintra - Amado por muitos, mal compreendido por vários.













Aqui no plano material, nós espíritos encarnados temos o costume de classificar ou rotular tudo o que é estranho ou incomum.
Quando classificamos damos uma ordem de fácil entendimento para todos.
Mas quando o incomum é inclassificável? A tentativa de classificação é natural para o começo do entendimento de algo que foge das regras.
O famoso termo “Quebra de paradigmas”.

Vamos aqui contar bem rapidamente um pouco da história do Sr. Zé Pelintra.
Na região do nordeste brasileiro, uma religião, com fundamentos muito antigos (europeus mesclado com os indígenas), surge a Jurema. Esta religião tem um mestre chamado Zé Pelintra, que foi um grande juremeiro. Ele tem a habilidade ou o mistério de transitar nas duas fumaças: a branca e a escura. Que para nós Umbandistas, são direita e esquerda. Seu arquétipo na jurema é de um senhor de vestes simples e chapéu de palha.
Na migração destes Juremeiros para o estado do Rio de Janeiro, deu-se a adaptação para as Macumbas do Rio. E, por isso, nas incorporações do Sr. Zé ele foi “classificado” como linha de esquerda. Depois desta migração para as Macumbas Cariocas, o arquétipo mudou para terno branco, chapéu, camisa branca e gravata vermelha. A imagem do famoso “Malandro” carioca. 
Com o passar do tempo, teve a chegada na Umbanda. E a entrada foi pela linha de esquerda, devido à atuação na macumba carioca do Sr. Zé.
E, com o passar dos anos ele, começa a trabalhar na linha de direita dos Baianos. 

Repare que não estamos falando dos preconceitos adquiridos no tempo, de espírito mau caráter etc.
Isso devemos deixar de fora para entender melhor os mistérios do Grande Mestre Zé Pelintra. Então, esvazie seu copo para encher de novo.

Vamos colocar um pouco de água no copo, a linha Zé Pelintra anda em todas as linhas da umbanda.

Mais que um guia de Umbanda, Sr. Zé Pelintra é um grande mestre do nosso Criador.  

O magnetismo (mental) Sr. Zé Pelintra já se manifestava antes mesmo da jurema. Esse mental  tem como verbos de ação: adaptar, gerar, evoluir, modificar, movimentar, ocultar e muitos outros. Ele tem a qualidade maior de se adaptar ao meio que anda. 
Um dos fatores sustentadores deste trono é o da geração. Sustentando e gerando novas possibilidades de caminhos para espíritos não encarnados e encarnados poderem caminhar e evoluir.


Sr. Zé Pelintra da luz (trono) portador de fatores/magnetismo e de verbos divinos mostra um das qualidades mais fundamentais e pouco compreendida aqui no plano material. Gerar os meios para adaptação e transformar em caminhos para luz na lei em prol da evolução do espírito, caridade e amor da mãe geradora.

Isso demostra uma qualidade única neste trono. Seu magnetismo traz a qualidade de se adaptar em qualquer plano ou grau energético. Por isso, ele pode andar em todas as linhas. Isso torna flexível sua atuação na criação do nosso Criador.  Onde necessita ter uma mudança vibracional ou outros fatores para regular e manter a estabilidade e evolução estará a vibração do Sr. Zé Pelintra.
É o nosso famoso jeito brasileiro, que com o conhecimento e geração de novas possibilidades pode ter um novo rumo para a evolução ou a melhora de alguma forma estagnada ou supermagnetizada. 

Será que até mesmo antes da jurema surgir no plano espiritual, antes mesmo das magias europeias, existia um mental que atuava com essas qualidades divinas? Como se fosse chave. Chaves destrancam caminhos ou jeitos para modificar seu interior fazendo ir para um outro plano ou grau vibratório. Chaves essas que podem ser um símbolo na Umbanda, um símbolo mágico. A verdadeira chave abre as fechaduras da vida de você mesmo. Usando essas chaves você abre espaço grandioso e forças para atuação na luz.

Isso é um dos grandes mistérios de Sr. Zé Pelintra, ou melhor, o grande trono. Não tem ponto fixo ou classificação, pois esse fator ou qualidade divina não se classifica ou fixa em uma classificação de grau.

Na Umbanda, o Sr. Zé Pelintra aparece em vários arquétipos e vários magnetismos. Podemos então fazer um exercício novo. Esqueça preconceitos, duvidas, classificações. Imagine um guia com uma sabedoria grande, com um poder de transformar, transmutar, gerar, alterar, modificar.

Exemplo: você está em um ponto parado na estrada com sete caminhos, e cada caminho dá para uma história. O mental mestre Sr. Zé Pelintra sabe onde cada caminho dá, mas cada pessoa esconde um rumo. Quando esse rumo fica estreito, ele cria mais sete caminhos para te ajudar. Mas, se for do seu merecimento, é claro. Se não, ele oculta os seis, cinco, três e mostra um rumo que vai te fazer crescer.

Não basta você escolher o caminho mais bonito e rico, se esse caminho não transformar seu íntimo. Pois nesse caminho você não conseguirá ver a riqueza do nosso Pai Criador. Por isso, não revela o melhor caminho ou não fala o óbvio, mesmo falando o óbvio às vezes não temos entendimento e nem conhecimento para compreender.

Por isso, mostra um caminho diferente, para que essa visão seja clareada. Caminho esse que pode ser árduo, úmido ou sombrio ao ver do caminhante.
Mas conforme seu merecimento, ele te mostra um caminho novo com um pequeno faixo de luz no meio de um céu cinza e você começa a perceber como a simplicidade e a nossa grande riqueza e como é linda a criação do nosso Divino Criador. 

Os caminhos são os meios de se adaptar e mudar sua consciência e conhecimento. Com essa experiência em entender a beleza de um simples abraço de uma mãe ou uma pequena flor, podemos ver o quanto nossa mãe geradora nos ama e o quanto o nosso Criador é perfeito.
Com essa visão mais clara do mundo, abrimos portas internas. Nós temos as chaves para abrir essas realidades. Por isso, o mistério do Sr. Zé Pelintra é mal compreendido, pois ele mostra aquilo que você entende para sua caminhada, e se adapta à realidade do conhecimento.


Um grande mestre na jurema , “malandro” na macumba carioca e um baiano na Umbanda, que pode estar em todas as linhas atuando com fatores de adaptação, transformação e transmutação. Seus mistérios, como chapéus, fitas, adagas, navalhas, cajados etc. São símbolos para mostrar ao filho de Umbanda o quão maior é o mistério Sr. Zé Pelintra e grande e seu amor. Uma das grandes chaves para abrir a sua primeira porta é o amor.
O sentimento de amor e tão vivido e mal compreendido.
Quem sabe um dia podemos falar gira do Sr Zé. Pelintra e que todos os Zé, boiadeiros, exus, preto velhos, baianos, caboclos, etc, poderão trabalhar juntos o todo amor ao nosso Criador.

Fonte: Oliveira, Marcel. Zé Pelintra - A revelação. Livro Digital (distribuição gratuita). São Paulo: Templo Mãe divina.